Foto de Nataliya Vaitkevich: https://www.pexels.com/pt-br/foto/negocio-empresa-dinheiro-moeda-6120251/
A Selic está em 15% ao ano porque o Banco Central entende que, mesmo com alguma melhora recente da inflação, as expectativas seguem acima da meta e o cenário ainda pede política monetária contracionista por “período bastante prolongado”, com risco de voltar a subir se necessário.
Na reunião de 10/12/2025, o Copom manteve a Selic em 15% ao ano pela quarta vez consecutiva. A decisão foi unânime e reforçou um tom de cautela, sem sinal claro de corte imediato.
Dois pontos ajudam a entender o contexto:
O comunicado (reproduzido por veículos de mercado) aponta uma combinação de fatores:
O Copom destacou que as projeções do Focus para 2025 (4,4%) e 2026 (4,2%) permaneciam acima da meta, e que a desancoragem é um desconforto relevante.
Mesmo com algum alívio recente nas medidas cheias e subjacentes, o BC ressaltou que elas seguem acima da meta.
O Copom reconheceu moderação no crescimento, enquanto o mercado de trabalho ainda mostra resiliência, o que pode sustentar demanda e preços (especialmente em serviços).
O texto mencionou incerteza ligada à conjuntura e política econômica dos Estados Unidos, com reflexos nas condições financeiras globais e um ambiente de tensão geopolítica exigindo cautela de emergentes.
O Copom explicitou riscos de alta (ex.: expectativas desancoradas por mais tempo, serviços mais resilientes, câmbio mais depreciado) e riscos de baixa (ex.: desaceleração doméstica/global maior, queda de commodities).
Essa frase é o “selo de prudência” do Copom: a leitura é que não basta ver a inflação melhorar por um ou dois meses; é preciso observar:
O próprio comunicado reforçou que o BC seguirá vigilante e “não hesitará” em retomar o ajuste se julgar apropriado.
Porque o BC entende que ainda é necessário manter a política monetária contracionista para garantir a convergência da inflação à meta em um ambiente de expectativas acima do alvo.
Na decisão de dezembro, o Copom não deu indicação clara de corte iminente e reforçou cautela, mantendo o discurso de “período bastante prolongado”.
Porque o BC olha para inflação futura e, principalmente, para expectativas e persistência (serviços, câmbio, atividade). A melhora pontual não garante convergência sustentada.
CSLL: Você viu que aumentou? A aprovação de uma alta escalonada da CSLL (Contribuição Social…
SAF, associação: você que acompanha futebol conhece essa discussão sobre qual o modelo que mais…
Queda do Bitcoin e o mês de novembro de 2025 entrou para a história recente…
A reforma do Imposto de Renda, sancionada em novembro de 2025, mexe diretamente no seu…
"As sete magníficas" perderam US$ 1,75 trilhões em apenas 3 semanas. Assim, o mundo dos…
A tarifa de 40% dos EUA sobre o Brasil chegou ao fim, ao menos para…