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Queda do Bitcoin e o mês de novembro de 2025 entrou para a história recente do mercado de criptomoedas. O Bitcoin acumulou queda em torno de 17% no mês, voltou a negociar abaixo da faixa dos US$ 90 mil, testou mínimas na casa dos US$ 84–86 mil e, assim, registrou seu pior desempenho mensal desde 2021.4
Para o investidor, a pergunta que reaparece é sempre a mesma: essa queda do Bitcoin é oportunidade ou sinal de alerta para reduzir risco?
Ao longo de novembro, o Bitcoin foi perdendo, pouco a pouco, patamares importantes de preço. Depois de renovar a máxima histórica na região de US$ 126 mil em outubro, a criptomoeda entrou numa fase de correção mais forte.
Alguns pontos relevantes:
Assim, o ativo rompeu a faixa psicológica dos US$ 100 mil e passou a negociar em uma região de preços em que o viés de curto e médio prazo é claramente baixista.
Ou seja, depois de um rali forte, o mercado virou para um ambiente de correção mais profunda, com o Bitcoin devolvendo boa parte dos ganhos do ano e acendendo o alerta de risco.
A queda do Bitcoin foi acompanhada de uma maior aversão global ao risco, com investidores cautelosos diante da combinação de:
Além disso, tem também movimentos de liquidação em outros ativos de risco, como ações e especialmente empresas ligadas a tecnologia e cripto. Em um cenário assim, muitos investidores globais preferem reduzir exposição a ativos mais voláteis e, assim, o Bitcoin costuma ser um dos primeiros a entrar na lista de cortes.
Mas, houve também fatores diretamente ligados ao universo cripto que ampliaram a pressão:
A queda do Bitcoin tem alguns desdobramentos não só na cota de cripto, mas na carteira como um todo.
A cotação em dólar soma-se à oscilação do câmbio, pois pode gerar movimentos ainda maiores quando traduzidos para reais, tanto para cima quanto para baixo. Assim, em dias de forte estresse, o investidor vê oscilações relevantes em pouco tempo, o que aumenta a sensação de incerteza.
Fundos e ETFs de cripto negociados na B3 tendem a refletir, com alguma defasagem, os movimentos internacionais. Assim, períodos de queda podem gerar:
Isso afeta tanto quem já está posicionado em produtos de cripto quanto quem considerava começar a investir.
Mesmo quando a parcela em cripto é pequena, o investidor pode sentir que “tudo está dando errado”, o que aumenta o risco de decisões impulsivas: vender na baixa, concentrar demais em um único ativo “para recuperar” ou abandonar o plano de longo prazo.
Momentos de forte correção ajudam a responder algumas perguntas-chave:
No fim das contas, a queda do Bitcoin não impacta apenas o preço de um ativo específico. Ela testa a estratégia, o emocional e o nível de risco da carteira inteira. É justamente nesse ponto que surge a grande dúvida: essas quedas representam uma oportunidade de assimetria ou são uma cilada para quem decidir aumentar exposição agora?
Uma visão comum entre investidores em cripto é que quedas acentuadas podem gerar assimetria: o risco de cair mais continua existindo, mas o potencial de retorno de longo prazo pode ser maior do que em ativos tradicionais.
Por outro lado, preço mais baixo não é sinônimo automático de oportunidade. Em mercados altamente voláteis, correções adicionais são perfeitamente possíveis mesmo depois de uma forte queda.
Para organizar o raciocínio, vale separar os cenários:
A queda do Bitcoin tende a ser vista como oportunidade quando:
Por isso, nesses casos, correções podem ser um momento para rebalancear ou aumentar exposição de forma controlada, dentro de limites previamente definidos.
A mesma queda pode ser uma cilada quando:
Aqui, a decisão deixa de ser estratégia e passa a ser aposta movida pela emoção. Assim, o risco de transformar uma perda controlada em um problema maior aumenta bastante.
O Bitcoin caiu em novembro de 2025 por: maior aversão global ao risco, saída de capital de ativos voláteis, liquidações em derivativos e notícias negativas no mercado cripto.
O Bitcoin acumulou queda próxima de 17%, seu pior mês desde 2021, recuando para a faixa dos US$ 84–86 mil e perdendo suportes importantes.
Depende do perfil e da estratégia. Para quem tem longo prazo, carteira diversificada e limite de risco definido, a correção pode ser oportunidade. Para quem investe por impulso, alavancado ou muito concentrado em cripto, tende a ser mais risco do que chance.
O investidor brasileiro sente a queda tanto na cotação em reais quanto em fundos e ETFs de cripto na B3. A volatilidade pesa no emocional e pode levar a decisões precipitadas, por isso cripto deve ser tratada como parte de uma carteira diversificada, não como aposta única.
Fonte: InfoMoney
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